Por Vivian Wolff, Coach de Vida e Carreira pelo Integrated Coaching Institute (ICI); formada em Mindfulness pela Georgetown University Institute for Transformational Leadership, Washington DC; com MBA em Marketing Estratégico pela University de Catalunya, Barcelona
Brene Brown é uma pesquisadora americana que fala sobre tudo o que queremos esconder: imperfeição, vergonha, vulnerabilidade, sensação de não pertencimento. Justamente por ter essa abordagem tão honesta sobre o que, afinal de contas, é ser humano, ela é referência constante em meus grupos e atendimentos, e estou sempre seguindo as descobertas de seus estudos e as teorias que defende em seus livros.
Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, quis trazer 4 temas que a autora defende no livro “A coragem de ser imperfeito” (Ed. Sextante):
1- Não tema o julgamento alheio
A autenticidade requer coragem, pois exige de nós aceitar nossa personalidade, nossas falhas e vulnerabilidade. É ter a força para abraçar quem realmente somos, desapegar das comparações e dos paradigmas de quem achamos que devemos ser. Nada vale mais a pena do que trazer ao mundo o que realmente temos para dar. Ser coerente com nossa verdade nos proporciona liberdade, verdade e plenitude.
2- Reserve um tempo para o descanso e para si mesma
No modelo de vida atual, a quantidade de coisas que a mulher exige dela mesma vai além do que se pode aguentar. E quando ela não dá conta de tudo, se sente frustrada. Acorda no dia seguinte já se programando para fazer ainda mais e melhor. E a simples ideia de uma pausa se torna cada vez mais impensável.
Como seria se a mulher se permitisse fazer menos e incluir momentos de descanso em sua jornada? Períodos de desconexão são essenciais para o bem-estar. Esquecer um pouco o check-list, olhar para si mesma e fazer algo que não esteja vinculado a responsabilidades, mas ao prazer, ao conforto que tanto lhe falta. Sua mente ficará mais descansada e até mais produtiva.
3- Desenvolva resiliência
Resiliência passa por fortalecer nossas qualidades pessoais e agir diante das adversidades com foco em nosso poder de atuação. É preciso cultivar um modelo mental com espaço para uma visão positiva da vida, entrar em contato com as emoções e avaliar se suas escolhas alimentam os problemas ou agem de forma coerente à solução que se busca.
4- Tenha autocompaixão
O perfeccionismo e a autocrítica geram um círculo vicioso. Passamos a viver na ansiedade de uma vida e atos perfeitos, tentando nos proteger das situações capazes de expor nossos defeitos ao mundo. Quando entendemos que a perfeição não existe e nos acolhemos exatamente como somos, com o pacote completo, conseguimos nos perdoar, atuar com autocompaixão e pedir ajuda quando precisamos.
Neste contexto, além de a mulher construir uma relação mais saudável com ela mesma, passa a enxergar o outro dessa mesma forma, atuando com maior empatia e gerando maior conexão ao seu redor.
Se você sente que talvez esteja presa no piloto automático da rotina e com sintomas da síndrome da Mulher Maravilha – aquela que tem que ser poderosa, linda, magra e exemplar como esposa, mãe, filha, amiga e etc – está na hora de avaliar como está lidando com cada um dos pontos acima. Quem sabe, com pequenos ajustes, você consiga ser uma mulher mais ponderada, equilibrada, serena e, consequentemente, mais feliz?
Assessoria de Imprensa
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