Como as empresas podem atuar para revolucionar o mercado, buscando novas respostas para problemas recorrentes
Em 2021, segundo dados do IBGE, mais de 1,3 milhão de brasileiros desistiram de procurar emprego, esse dado reforça a ideia que abrir um negócio está no norte das pessoas que enfrentam o desemprego e buscam criar a sua própria oportunidade. Diante deste cenário, a Bluefields, aceleradora de startups, promove todo ano o The Big BaM!, um intenso programa de seis meses buscando acelerar negócios em fase de tração com excelência, rapidez e o menor custo possível. O objetivo é salvar anos de desenvolvimento de uma empresa e evitar experiências malsucedidas no processo de empreender.
Para ajudar quem está procurando um ramo inovador para abrir uma empresa, Paulo Humaitá, CEO da Bluefields, lista cinco setores de relevância para os próximos anos para quem almeja negócio perene.
Biodigital
Startups relacionadas à essa convergência (healthtechs, foodtechs e agrotechs) correspondem a 20% do total das startups no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Startups (ABStartups). O Biodigital é uma tendência porque envolve diretamente a saúde das pessoas em tratamentos, ou até mesmo aplicação de tecnologias IoT e inteligência artificial, agregadas ao conhecimento e mapeamentos genéticos, para a longevidade, aperfeiçoando alimentos e melhorando a vida no campo com qualidade de produtos. Este setor está relacionando a tecnologia com a vida, sendo promissor não só no Brasil, mas no mundo que busca o aperfeiçoamento das coisas da terra e da tabela periódica na prática.
Nanotecnologia
A Nanotecnologia refere-se à manipulação da matéria numa escala atômica e molecular, ou seja, são propriedades em material de trabalho nanométrico, manipulados apenas em laboratórios e com instrumentos específicos. O empreendedor que queira se aventurar inovando neste universo pode buscar soluções dentro das universidades. Esta ciência moderniza o mercado. As nanopartículas reduzem a quantidade de catalisadores usados para produzir as reações químicas necessárias na indústria, assim há uma economia de dinheiro e de recursos, além da diminuição na quantidade de poluentes lançados na atmosfera. Isso já é usado na indústria petrolífera, no refinamento do petróleo, por exemplo. O Brasil desponta para o uso do grafeno, o Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) aponta que o nosso país é o terceiro maior produtor do material do mundo. Este material, aliando-se à nanotecnologia, pode produzir para indústrias: automobilística, eletrônicos, aeroespacial, esportiva, defesa e construção. Nacionalmente, são poucas as empresas que investem e manipulam esse material de aplicação ilimitada o e com reservas brasileiras Iniciativas com universidades, como o MackGraphe (Instituto Mackenzie de Pesquisas em Grafeno e Nanotecnologias) fornecem o conhecimento necessário para futuros empresários que buscam soluções nanotecnologias, vale a pena conferir.
Soluções sustentáveis
Sustentabilidade não é um termo da moda, é mandatório para o futuro do planeta. A Organização Mundial da Saúde (OMS), alerta que os efeitos do aquecimento global causará 250 mil mortes adicionais por ano até 2030. Qualquer negócio que explore recursos renováveis e impacto socioambiental já faz parte das empresas do futuro. É o exemplo da descoberta da UNESP de Botucatu que transformou o isopor, queridinho das embalagens de delivery, em uma embalagem de mandioca feita para se decompor com o alimento do marmitex. Um isopor comum demoraria 400 anos para se decompor. Não é necessário inventar esse tipo de solução, mas investir em estudo e produtos, embalar essa ideia e colocá-la em formato de produto é o começo de uma marca de sucesso.
Além de impacto ambiental, vale a pena ressaltar o surgimento de outros tipos de tendências como o foco em pessoas e governança. É o caso do ESG (em português: Ambiental, Social e Governança) que foca nos ativos intangíveis de cultura corporativa saudável. Empresas do futuro investem em mais do que campanhas pontuais de marketing insustentáveis no dia-a-dia, mas em valores inegociáveis vividos em cada processo.
Educação do futuro
Aplicativos que ensinam diversos idiomas com exercícios básicos e introdução aos vocabulários em conta gotas também começaram como startups. O modelo giz e lousa, ainda é presente na maioria das escolas do país, porém, com a pandemia teve que ser readaptado de forma abrupta, gerando oportunidade para as edtechs responderem a demanda deste mercado. Educação é um setor infinito e fértil capaz de adereçar o gap nacional e causar mudanças na realidade dos estudantes brasileiros
Inteligência Artificial
A Inteligência Artificial é uma das protagonistas da quarta revolução industrial. Ela é o presente, o futuro e sabe-se lá quando será substituída. O reconhecimento facial, o algoritmo que adivinha suas próximas músicas favoritas, as cores que combinam com seu tom de pele… as possibilidades são infinitas e fazem parte de qualquer segmento. É a tecnologia da adivinhação e da facilitação. Desenvolver e aplicar uma IA não é fácil, demanda tempo e investimento, porém a sua capacidade de adaptação vale o investimento. Uma dica para começar um projeto é estar de olhos em programas oferecidos por grandes empresas, como o NVIDIA INCEPTION, que ajuda startups que estão revolucionando os setores com inteligência artificial.
Concluindo, todos esses setores englobam a tecnologia, a principal aliada da inovação. Para quem está desenvolvendo ou tem um negócio que ainda precisa ser ajustado, o The Big BaM! tem inscrições abertas neste link: https://bluefieldsdev.activehosted.com/f/3
Assessoria de Imprensa
O post 5 setores inovadores para empreender em 2021 apareceu primeiro em CargoNews.
Fonte: cargonews.com.br