Entenda quais são as expectativas para o comércio exterior em um ano cheio de incertezas econômicas e políticas
Por Alexandre Gera*
Fica evidente, a cada dia que passa, o papel transformador de tecnologias disruptivas no dia a dia das organizações. Com esse gancho, empresas com operações de comércio exterior continuam buscando soluções realmente inovadoras para reduzir os danos da pandemia de COVID-19 e da guerra na Ucrânia nos negócios, visto que esses dois fenômenos são refletidos praticamente em todos os países, impactando, assim, a economia global.
No Brasil, a situação de instabilidade ainda é agravada por questões sociopolíticas que perduram há anos, incluindo dificuldades tributárias e muita burocracia, exponenciando ainda mais o chamado Custo-Brasil. Esse cenário, por sua vez, tende a piorar no segundo semestre de 2022, visto que, somadas aos motivos relatados acima, ainda temos as eleições presidenciais e a Copa do Mundo de Futebol, uma das maiores paixões dos brasileiros, aumentando a dificuldade que importadores, exportadores e prestadores de serviços da cadeia de comex estão enfrentando.
Entre as principais previsões, podemos citar que o valor do dólar em relação ao real continuará oscilando por causa do ambiente interno do Brasil, catalisado pelo movimento de reglobalização que o mundo vive depois do início do período de vacinação contra a COVID-19 e, agora com a guerra da Ucrânia que infelizmente já dura alguns meses.
As dificuldades com contêineres também deverão permanecer, porém com uma leve melhora, ou seja, mais facilidade logística para importar e exportar (escoar) as mercadorias, já que os desafios enfrentados nos portos da Ásia, principalmente os chineses, e também dos EUA, devem ser reduzidos. Entretanto, a parte financeira deverá continuar complexa por causa da corrida pelas melhores oportunidades de negócios.
O papel dos KPIs para otimização do comex
É na corrida pelas melhores oportunidades de negócios que também estão as respostas para as empresas que querem ou precisam reduzir riscos, tempo e, principalmente, custos em suas operações de comex. Nesse sentido, existem muitos executivos das áreas de importação e exportação que buscam de forma incansável por estratégias para atingirem os melhores resultados, sendo uma alternativa assertiva os famosos KPIs (Key Performance Indicators, Indicadores Chaves de Performances em tradução livre para o português).
O desafio da geração de KPIs é complexo, visto que atualmente as empresas usam muitos softwares “pulverizados” e, normalmente, o processo de criação de KPIs é manual, fazendo a empresa perder tempo e oportunidades preciosas. Afinal, quem tem acesso às melhores informações para o seu negócio, sai na frente.
Nesse contexto desafiador e inédito, os desenvolvedores de softwares que são realmente inovadores e que agregam otimização para o dia a dia dos profissionais de comex, estão apoiando os players do mercado com um novo tipo de solução conhecida popularmente como Orquestrador Digital, que serve para conectar todos os softwares necessários, incluindo ERPs internos, de fornecedores ou parceiros para concentrar e convergir os dados. A solução ajuda, ainda, a eliminar planilhas, automatizando o disparo de e-mails, e também gera automaticamente gráficos de KPIs de acordo com a necessidade de cada negócio.
A implementação de soluções de Orquestradores Digitais é apontada como uma ferramenta indispensável para a otimização do comex brasileiro, impulsionando as empresas e suas estratégias exclusivas para um futuro promissor e nunca visto antes.
*Alexandre Gera é founder e CEO do DigiComex. O executivo conta com mais de 25 anos de experiência no segmento de softwares de comex, incluindo passagens pela Vastera (ex Bergen), Softway (atual Thomson Reuters) e Sonda IT com o aplicativo SAP-CE.
Assessoria de Imprensa
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Fonte: cargonews.com.br