São Paulo, março de 2020. O Conselho da Mulher Empreendedora e Cultura (CMEC) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) realizou nesta terça-feira (10), o 1º Encontro Liberdade para Empreender, que reuniu mais de 650 pessoas para debater o empoderamento feminino no mundo dos negócios.
“Desde o início deste trabalho, o que preguei foi a união e a aliança entre as mulheres. Com cerca de 200 mil empresas filiadas, podemos ajudar a mulher empreendedora a conquistar ainda mais”, disse Ana Claudia Badra Cotait, presidente do CMEC.
Para ela, o encontro serviu para reunir vários grupos com um único objetivo. “E também para nos deixar mais fortes, decididas e cheias de energia para superar as dificuldades que irão surgir durante o ano”, completou.
“O ato de empreender impacta, diretamente, nesta agenda de crescimento sustentável do País. Avançamos junto com o sucesso, coragem e senso de inovação para gerar negócios e empregos”, disse Alfredo Cotait Neto, presidente da ACSP e da Facesp.
Segundo ele, o segredo do sucesso das mulheres está na qualidade do trabalho feito por elas. “São verdadeiras guerreiras, pois muitas fazem uma jornada por vezes tripla: conciliando de forma exemplar seus deveres profissionais com as tarefas domésticas e a criação dos filhos. Nossa admiração é incondicional!”, disse. “Queremos, em eventos como este, estimular o empreendedorismo dentro de vocês.”
Aline Cardoso, secretária municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, destacou a importância de homens e mulheres trabalharem juntos. “Nós temos de ser empreendedoras todos os dias para superar os desafios. Homens que impulsionam mulheres são homens que mudam o mundo”, disse. “Quando falamos de empoderamento feminino não estamos falando só de uma causa social e humanitária, mas de matemática. Quando você exclui a mulher, você exclui 52% da população das decisões”, afirmou.
Maitê Schneider, co-fundadora do Transempregos, salientou a importância de se superarem os preconceitos. “Inclusão acontece quando as pessoas param de contar. Enquanto continuarmos falando em ‘tantos negros’, ‘tantos homossexuais’, ou ‘tantas mulheres’ têm em uma empresa, não existirá inclusão”.
Para Mônica Monteiro, diretora da BandNews, a educação é fundamental para o crescimento como empreendedor. “É preciso estudar e se preparar muito. Não é questão de ser ou não ser mulher. Tem de saber e conhecer.”
Luiza Trajano, presidente do Conselho do Grupo Magazine Luiza, explicou que empreender requer coragem principalmente para formalizar-se. “Vale a pena pagar o preço. E não tenha medo de dividir o lucro com parceiros”, completou.
Já Ângela Hirata, executiva famosa pela internacionalização da marca Havaianas, contou um pouco de sua história e lembrou, com carinho, dos momentos não tão bons.
“Dificuldades e fracassos têm de acontecer para que sirvam de estepe. Se você não tiver vivido este período de dificuldade, não cresce no mundo dos negócios”, lembrou ela.
O 1º Encontro Liberdade para Empreender se encerrou com uma homenagem à atriz Eva Wilma, que recebeu o prêmio Tarsila do Amaral por seu protagonismo na arte e na cultura do Brasil.
Assessoria de Imprensa
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Fonte: cargonews.com.br