Depois do incidente ocorrido no último dia 4, no Porto de Beirute, aonde os relatos são de que cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amônio foram armazenadas no depósito do porto, explodindo e causando mortes e danos sem precedentes na capital libanesa, em circunstancias que serão apuradas pelas autoridades daquele País, a Portos RS vem através desta nota esclarecer que:
O produto nitrato de amônio tem movimentação nos seus Portos, mais precisamente no porto de Porto Alegre e Rio Grande. Em Rio Grande, este ano o porto movimentou cerca de 85 mil toneladas. No porto de Porto Alegre tivemos duas operações este ano, totalizando 18 mil toneladas.
O desembarque do navio somente é feito depois da autorização e controle do Exército Brasileiro por meio de sua Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados. O nitrato de amônio é um produto químico não inflamável, mas que pode intensificar o fogo em outros combustíveis atuando como fonte de oxigênio (oxidante). Também, ele é considerado uma substância de ”interesse militar”. Isso significa que a fabricação, transporte, comercialização e o uso do produto estão sujeitos ao controle do Exército.
A maioria das cargas de nitrato de amônio do estado chega importado proveniente da Estônia, passando pelos Portos Gaúchos e indo direto para os importadores que tem toda a armazenagem adequada e vistoriada pelos órgãos ambientais e pelo Exército Brasileiro.
A Portos RS reitera que vem prezando pela transparência e prestação de serviço adequada a seus usuários e para a população em geral.
Texto: Larissa Carvalho
A Portos RS se coloca a disposição para eventuais perguntas.
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Fonte: cargonews.com.br