Petróleo, equipamentos eletrônicos e fertilizantes: importações estão 4,3% maiores em relação ao ano passado
Ao contrário do que se esperava, as importações no Brasil surpreenderam a todos. Mesmo com a alta do dólar, a baixa que era esperada nas importações e o aumento das exportações aconteceu de forma diferenciada. De acordo com levantamento do último trimestre da Mainô – startup que oferece ferramentas de sistema de gestão para empresas de comércio exterior – a importação no Brasil vem alcançando recordes nos últimos meses e os destaques ficam para produtos como carnes e itens médico-hospitalares.
Ainda de acordo com o levantamento, as importações permanecem superiores ao ano de 2019 e estão 4,3% maiores em relação ao ano passado, mesmo com todos os impactos externos e contratempos. Os países que mais importaram do Brasil, são: China, Estados Unidos, Alemanha, Argentina, Japão, Índia, Coréia do Sul, Itália, México e França. Já em insumos, os destaques ficam para:
- 6,5% de óleos combustíveis de petróleo
- 5,5% de embarcações, plataformas e outras estruturas flutuantes
- 4,6% em produtos da indústria da transformação
- 3,8% em equipamentos eletrônicos
- 3,5% em adubos ou fertilizantes químicos
Para Eduardo Ferreira, especialista em comércio exterior e CEO da Mainô, os principais fatores que estão ajudando o momento das importações são: redução de burocracias, agilidade nos trâmites burocráticos, alíquotas sendo zeradas e o número de empresas que estão se dedicando a oferecer serviços voltados para o setor de COMEX, como é o caso da Mainô.
A empresa criou um sistema de Gestão em nuvem para Importadoras, Exportadoras e Distribuidoras, e tem como objetivo principal oferecer uma solução otimizada para a emissão de nota de importação de produtos, oferecendo agilidade e facilidade nos cálculos que antes demoravam cerca de 2 dias para serem realizados – com a ajuda da tecnologia da Mainô a documentação fica pronta em cerca de 2 minutos.
“Nosso negócio nasceu há muito tempo e foi pivotado algumas vezes até a Mainô oficializar seu foco em comércio exterior. Hoje, somos uma empresa especializada em na área e ajudamos a levar inovação para um mercado com mais de 50 mil empresas. Mesmo com a pandemia que pegou o mundo de surpresa, notamos que o segmento está indo bem. Ainda em 2020, queremos dobrar de tamanho, oferecendo cada vez mais soluções e informações para os nossos clientes que atuam comprando ou vendendo no exterior”, comenta o CEO.
Futuro do Comex
Em recente estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), é previsto uma desaceleração do comércio internacional. Porém, o mesmo relatório prevê cenários positivos obtidos por meio da Organização Mundial do Comércio (OMC), onde as exportações sofreriam queda de 17,7% em 2020, recuando para US$ 185,4 bilhões por conta do atual momento vivido pelo coronavírus. Para 2021, o crescimento das exportações deve ficar em uma faixa de 10% a 15%, enquanto as importações terão crescendo de 10% a 20%.
Com o mercado vivendo entre altos e baixos, com alguns momentos favoráveis para importação, outros para exportação, é necessário que o empresário esteja atento, buscando soluções em inovação para se adaptar e retomar os negócios.
Assessoria de Imprensa
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Fonte: cargonews.com.br