Reflexões sobre a crise, os seguro e necessidade de proteção

Por Fernando Linhares*

A pandemia da Covid-19 gerou uma crise geral de abastecimento. Sendo que, no setor automotivo, a falta de peças em geral, gerou impacto negativo na produção dos automóveis, o que por sua vez, aumentou a crise do setor, já ressentido com a queda de vendas, provocando uma nova diminuição de postos de trabalho e agravando os índices de desemprego.

A falta de peças impacta no setor de seguros como um consequente aumento desses custos. Devido à escassez, e ainda impulsionado pela questão cambial, podem haver reflexos no aumento dos custos de seguro. Também podemos dizer que já de imediato, isso reflete na qualidade dos serviços, porque gera um impacto no fornecimento, com consequente tempo maior de reparo das perdas parciais.

A crise geral, já sob a ótica financeira, e em conjunto com o aumento dos combustíveis, pode gerar uma retração nas contratações dos seguros, levar o consumidor a contratar outras modalidades de proteção (às vezes sem segurança financeira) ou até decidir não proteger mais seus patrimônios assumindo para si, o risco.

Essa análise, claro, depende da realidade de cada um, mas deve se atentar para a interpretação errônea de que o seguro é uma despesa facilmente descartável, quando na verdade, essa modalidade protege, e é segura de fato, para garantir a reposição de um patrimônio perdido.

Por isso, na avaliação das pessoas para manter ou não as coberturas de seus bens, é importante observar o custo, o benefício e os riscos que envolvem a proteção de seu patrimônio. Se ele é fácil de repor, se a ausência impacta em outras atividades, se é capaz de ir em frente com a perda, enfim, é uma avaliação que merece uma maior reflexão.

Os riscos existem e são muitos, e regularmente, não são controlados por nós. A contratação de um seguro ainda permanece como uma importante ferramenta para a proteção patrimonial, diminuindo perdas e possibilitando uma maior segurança no enfrentamento cotidiano.