• Hoje, às 14h, o Ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, participa de uma coletiva no Auditório da Sala de Imprensa da Agrishow
• Jà às 16h, o ex-ministro Ciro Gomes participa de uma coletiva no mesmo local
• Amanhã (29, às 15h, ocorre a coletiva de balanço da Agrishow 2022 também no Auditório da Sala de Imprensa
Otimistas com a retomada dos eventos agro, empresas com foco no manejo de solo projetam crescimento nas vendas e até dobrar o volume de negócios durante a Agrishow 2022 – 27ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, que termina nesta sexta-feira, dia 29, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.
Este é o caso da Orion, que desde o primeiro dia de feira vem fechando novos contratos. Com inovações na sua linha de aplicadores de produtos biológicos líquidos, nos sulcos de plantio tem atraído produtores de todo o Brasil. A empresa com sede em Pompéia (SP) espera fechar quase 100% a mais em negócios, se comparado com a Agrishow de 2019. Sem parar de produzir e vender ao longo da pandemia de coronavírus, a Orion estima fechar 50% a mais de vendas em 2022, em relação à 2021.
Entusiasmo também presente na diretoria da Baldan, de Matão (SP), que estima vender entre 15% e 20% a mais do que a edição anterior da feira. Para atingir essa meta, entre as novidades deste ano a empresa ampliou seu portfólio de produtos e linha de atuação, trazendo automação, realidade aumentada e parcerias com fintech para linhas de financiamento. Inovações que fazem parte da nova estratégia de negócios da Baldan, que está aumentando as soluções oferecidas ao produtor.
O Grupo Piccin, de São Carlos (SP) aproveita a Agrishow para ampliar a sua vitrine de negócios. Ao longo da semana, mais que vendas a empresa vê oportunidade para apresentar o que o Grupo tem de novo no mercado. Focada no preparo de solo, apresenta seus equipamentos, componentes e inovações tecnológicas.
A Agrishow é uma iniciativa das principais entidades do agronegócio no país: Abag – Associação Brasileira do Agronegócio, Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Anda – Associação Nacional para Difusão de Adubos, Faesp – Federação da Agricultura e da Pecuária do Estado de São Paulo e SRB – Sociedade Rural Brasileira, e é organizada pela Informa Markets, integrante do Grupo Informa, uma das maiores promotoras de feiras, conferências e treinamentos do mundo com capital aberto.
Mercado de cana investe em caminhões autônomos
Os caminhões autônomos ou semiautônomos, dirigidos quase sem interferência do motorista, já são uma realidade nas lavouras de cana do Brasil e estão em exibição na Pista de Caminhões Autônomos da Agrishow 2022.
Quando o motorista dirige manualmente, é impossível que os veículos não se desviem pelo menos um pouco da rota (no caso, as carreiras de cana), já que ele não enxerga a carreira embaixo do veículo. Com a automação, o caminhão segue exatamente a rota pré-estabelecida. Além de evitar o pisoteamento das plantas, garantindo aproveitamento total do plantio à colheita, os veículos ainda podem fazer aplicações localizadas (somente onde há necessidade de pulverização, por exemplo).
A parceria Mercedes Benz–Grunner trouxe para a feira três modelos semiautônomos, com funções diferentes: transbordo (que recolhe a cana picada), o ASP (que aplica a vinhaça) e o ADS, que insere todos os insumos sólidos na terra. A expectativa da Mercedes, que produziu e comercializou cerca de 350 equipamentos no ano passado, é ampliar a produção dos veículos para 470, na safra 23/24.
A Scania disponibiliza o modelo P 280 8×4, destinado ao transbordo da cana. A automação também é nível 2: recebendo sinal de satélite, o veículo opera sozinho no trajeto pré-estabelecido, e o motorista, que vai na cabine interfere em poucos casos, como no momento de mudar de carreira.
Por sua vez, o Grupo AIZ, também presente na Agrishow, já avançou para o nível 3. Os veículos projetados pela empresa podem ser operados remotamente, de qualquer lugar, e sem motorista na cabine. Isso porque, além de preparar um caminhão (no caso deles, de qualquer marca que o cliente escolher) com os implementos necessários para a lavoura da cana, eles equipam o veículo com a tecnologia necessária para o nível 2 (GPS) e depois para o nível 3 (fabricam um posto de controle, que pode ser instalado em qualquer lugar). E quando não há sinal de satélite ou internet no local, a empresa faz a rede.
Gestão evita que empresas familiares acabem na 3ª geração
Um negócio familiar geralmente começa quando um empreendedor inicia algo porque vê uma oportunidade. Os filhos, que estão muito próximos, captam seu modo de agir e pensar, mas os netos ficam mais distantes da sua expertise. Assim, muitas empresas familiares cumprem a sina “pai rico, filho nobre, neto pobre”, encerrando seus negócios na terceira geração. Uma gestão específica para este problema, que leva em conta, sobretudo, as características de cada família, pode impedir que isso ocorra. Foi sobre este tema que Cecília Andrade falou para o público da Agrishow 2022, na palestra ‘Governança da Empresa Familiar’.
Além de narrar cases de sucesso, ela deu dicas para o público: “em primeiro lugar, é preciso uma conversa empática; também é preciso combinar limites e todos os detalhes referentes ao patrimônio empresarial, da gestão das propriedades e do negócio e até mesmo das relações familiares, para as quais recomendamos a criação de um conselho de família. São temas muito sensíveis, que exigem mediação e boa vontade. Mas fundamentais. Temos exemplos de muito sucesso”, contou.
Outra dica importante é sobre a necessidade de separar três questões: propriedade, gestão e família. “São questões muito diferentes. Nem sempre o proprietário está na empresa e nem sempre o gestor é membro da família. Muitas vezes, depois de uma boa análise de gestão, concluímos que é o caso de mudarmos os papéis dos parentes na diretoria para o conselho, por exemplo, e contratar um gestor profissional”, finalizou Cecília, que é co-autora do livro “A segunda conversa”, lançado pela FGV.
Veículos e picapes são a sensação da Agrishow 2022
O segmento de veículos utilitários, 4×4, e de passeio, nas versões elétrica e hibrida, agitam as vendas na Agrishow. Os visitantes estão de olho nos lançamentos das principais marcas de picape e nas novidades da feira. Volkswagem, Toyota, Ford, Nissan, Chevrolet, RAM e Mitsubishi apresentam as principais novidades e condições especiais para produtores rurais.
“Este ano, o faturamento bruto empatará com a última edição da Agrishow há 3 anos devido à valorização de mercado”, afirma José Vitor da Silva Junior, gerente geral da Santa Emília Motors, dealer da Toyota na região. Para 2023, ele antecipa que o estande da Toyota estará de volta com a pista de test-drive. “A demanda ainda está maior que a oferta de carros na montadora por causa dos dois anos de pandemia”, informa.
Já a Peugeot aposta nos carros elétricos e espera vender as primeiras unidades dos dois modelos 100% elétricos que a fabricante francesa trouxe para a Agrishow. É o E 208 GT, um veículo de passeio com autonomia de 340 kms, e a van E Expert, utilitário, que roda 330 Kms.
A Nissan trouxe o Leaf, carro 100% elétrico, que tem duas unidades disponíveis para vendas na feira. Já no estande da Jeep, a expectativa é pela venda dos modelos Compass Jeep, Renegade e Comander. O 4xZ é um modelo híbrido. Na Fiat, as picapes Strada e Touro são os carros-chefes. Na Mitsubishi, a nova L200 2023, motor 2.4 de 190 CV, será vendida com preço de 2022.
Assessoria de Imprensa
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Fonte: cargonews.com.br