Protocolo com 32 ações foi mapeado para preparar terminal diante de retomada gradual de voos por partes das companhias aéreas
Diante da perspectiva de retomada gradual de alguns voos nos próximos meses por parte das companhias aéreas, o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), ampliou e atualizou medidas de segurança no terminal de passageiros para reforçar o combate ao contágio pela Covid 19. Medidas como ampla higienização, avisos sonoros, sinalização de distanciamento e desinfecção constante, já adotadas nos últimos meses, se somam a uma série de outras ações para o enfrentamento da crise global.
O protocolo estabelecido no aeroporto contempla 32 medidas que elevam o grau de segurança do aeroporto no sentido de promover um ambiente mais limpo e saudável a todos os clientes e colaboradores, além de ampliar as orientações e informações para toda comunidade aeroportuária.
Foram instalados, por exemplo, pelo menos 130 suportes de álcool em gel nos terminais, estacionamentos e áreas administrativas e as sinalizações nos saguões e na praça de alimentação foram remodeladas, visando elevar o nível de orientação e conscientização. Desde o início de março, o aeroporto instituiu um Comitê de Gestão especialmente para gerenciar as questões relacionadas à Covid 19.
Também foi implementada a higienização e desinfecção constante (a cada quatro horas) de diversas partes do aeroporto tais como escadas rolantes, cadeiras, elevadores, balcões, mesas, corrimãos, carrinhos de bagagem e demais aéreas de contato. Os assentos agora possuem espaçamento para proporcionar maior distanciamento entre os passageiros.
Sempre seguindo as normas técnicas e orientações da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o aeroporto adotou ações e soluções em diversas frentes de atuação que compreendem as gestões de recursos humanos, comunicação, mídia aeroportuária, marketing, financeiro e administrativo, operacional, engenharia e meio ambiente, segurança, tecnologia da Informação, entre outros setores, envolvendo todas as áreas do complexo aeroportuário.
Fundamental destacar que as ações implementadas por Viracopos nos últimos quatro meses envolvem sempre parcerias com órgãos públicos, companhias áreas, ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), Ministério da Infraestrutura, ABEAR (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo), Prefeitura de Campinas e Governo do Estado de São Paulo.
Viracopos também integra um Grupo de Trabalho coordenado pelo Ministério da Infraestrutura e pela ANAC no sentido de integrar ações especiais de todo o setor nacional de aviação civil.
“Viracopos cumpre todas as medidas sanitárias e organizacionais no sentido de trazer mais segurança aos passageiros e colaboradores que precisam utilizar a estrutura do aeroporto neste período de risco à saúde de todos. Importante salientar que cada órgão público e cada entidade possui atuação específica e primordial”, disse o diretor-presidente de Viracopos, Gustavo Müssnich.
“O aeroporto cumpre, desta forma, seu papel de promover as melhores medidas que levem o cliente a optar pelo aeroporto, sem nunca nos esquecermos do conforto e da eficiência já notória e reconhecida em pesquisas de satisfação de passageiros que já fizeram o aeroporto ser eleito 13 vezes o Melhor do Brasil”, concluiu Müssnich.
A concessionária Aeroportos Brasil Viracopos, administradora do complexo aeroportuário, destaca que é fundamental neste momento que cada um dos clientes aja com bom senso no sentido de usar os equipamentos de proteção e seguir as orientações de distanciamento, respeitando as sinalizações e indicações instaladas nos terminais de passageiros e de cargas.
Outra recomendação do aeroporto é para que os passageiros evitem levar seus familiares e amigos até o terminal, restringindo assim as possibilidades de contaminação e de transmissão do vírus.
Recuperação gradual
A recuperação no setor de aviação apresenta tendência de crescimento gradual e lenta após uma queda brusca registrada a partir de março por causa da pandemia. O aeroporto chegou a ter queda do número de voos de passageiros de 330 movimentos (pousos e decolagens) por dia, em média, para 34 por dia (em março) e 56 por dia (em abril). No mês de maio, houve pequeno crescimento para 72 pousos e decolagens por dia. Já em junho, houve nova elevação por parte das companhias aéreas, chegando a 84 pousos e decolagens por dia, em média. A previsão para julho é de que o movimento diário chegue a 130 pousos e decolagens.
AÇÕES IMPLANTADAS NO COMPLEXO AEROPORTUÁRIO DESDE FEVEREIRO:
Com base na estruturação do Comitê de Crise de Viracopos, avaliações dos riscos com equipes técnicas, recomendações de saúde e análises das iniciativas governamentais de apoio ao enfrentamento da crise, a concessionária adotou e gerenciou as seguintes ações:
Gestão de Recursos Humanos
No momento de incertezas e preocupações, a ABV teve imenso zelo e cuidado pelos seus colaboradores:
1) Implantou um Plano de Contingência de Gestão, estruturado nas recomendações do Ministério da Saúde, com a implantação do trabalho remoto para funções específicas, alternância de equipes, banco de horas e antecipação de férias;
2) Antecipação da compra da vacina contra Influenza;
3) Desenvolvimento um programa de remanejamento de colaboradores para auxiliar a equipe do Terminal de Cargas durante o período de alta demanda;
4) Distribuição de EPI’s aos seus colaboradores;
5) Negociação de um acordo coletivo com o sindicato da categoria, regularizando as alternativas para a continuidade das atividades, dentro do objetivo maior de preservar a vida, o bem-estar e a saúde de todos os trabalhadores.
Gestão dos Recursos Financeiros
A intensidade e previsão da durabilidade dos impactos negativos nos recursos financeiros da empresa desencadearam um plano de sobrevivência com ações imediatas de reestruturação dos custos e fluxo de caixa da empresa:
1) Redução dos escopos dos serviços e, consequentemente, valores financeiros dos principais contratos comerciais e de prestação de serviços;
2) Suspensão de contratos de prestação de serviços não urgentes;
3) Renegociação do pagamento de dívidas, impostos e compromissos estabelecidos no Contrato de Concessão;
4) Suspensão de investimentos;
5) Monitoramento e negociação de inadimplências.
Gestão de Comunicação e Marketing, Imprensa e Mídia Aeroportuária.
A transparência e a agilidade nas comunicações com os mais diversos públicos foram assertivas e evidentes durante a pandemia:
1) Distribuição de comunicados aos colaboradores, clientes, cessionários e imprensa,
2) Retroalimentação semanal dos principais acontecimentos aos acionistas da companhia;
3) Reuniões tempestivas online com todos os gestores da ABV;
4) Encontros quinzenais e virtuais com os representantes dos órgãos públicos atuantes no aeroporto;
5) Lançamento de campanhas informativas sobre o coronavírus;
6) Entrevistas concedidas aos principais meios de comunicação (municipal, estadual e nacional);
7) Interação ampla nas redes e sociais com dicas de proteção e orientações;
8) ampliação e adequação da sinalização de solo e digital dentro do terminal de passageiros com orientações aos passageiros tais como: manter distância, usar proteção e evitar aglomerações.
9) alinhamento semanal de ações com participação de Grupo de Trabalho que envolve as áreas de comunicação de todo o setor de aviação civil.
Gestão Operacional
Devido à importância do aeroporto no combate à COVID-19, um grande esforço foi dispensado pela ABV na manutenção das atividades da empresa, com a implantação de mudanças operacionais e medidas que garantiram a proteção e confiança dos colaboradores e clientes:
1) Implantação de recebimento remoto de documentos e aprovação online das solicitações de liberação de cargas pertinentes ao Terminal de Cargas;
2) Comunicação interna e externa por meio de ferramentas online;
3) Alteração da infraestrutura para o processamento de passageiros, levando em conta a necessidade primordial de preservar o distanciamento social nas salas de embarque;
4) Demarcação de distanciamento nas posições de fila com margem de segurança de 2 metros;
5) Anúncios sonoros com orientação aos passageiros alertando quanto aos procedimentos de afastamento;
6) Estabelecimento de rotina de alocação de portões para as operações, de modo a privilegiar sempre o maior afastamento entre voos;
7) Estabelecimento de medida de contingência que prevê a retenção dos passageiros no hall de acesso à sala de embarque, para o caso de impontualidades na malha aérea;
8) Estabelecimento de procedimento padrão de limpeza e desinfecção das estruturas,
9) Estabelecimento de procedimento padrão de permanência de banheiristas fixos nos principais sanitários masculino/feminino das salas de embarque ativas;
10) Instalação de dispensers de álcool em gel para utilização dos passageiros nos circuitos de embarque doméstico e internacional;
11) Apoio e orientação da equipe ABV no direcionamento e manutenção do distanciamento entre os passageiros;
12) Redução da capacidade dos recursos de deslocamento de superfície (ônibus) de 65 passageiros para 30 passageiros/atendimento;
13) Readequação da sala de embarque para ampliação dos espaços disponíveis para os passageiros (passageiros/m²).
Assessoria de Imprensa
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Fonte: cargonews.com.br