CAMPINAS, Brasil – 20 de Agosto de 2020 – A América Latina está enfrentando desafios sem precedentes devido à Covid-19, e os números de casos e mortes continuam aumentando. O custo humano da doença é devastador e todos sentiram os impactos, como a fome e a desnutrição, que surgem como resultado da escassez de alimentos e enfraquecem as defesas imunológicas humanas contra a doença. Como empresa que atua na produção de aves e integra a comunidade latino-americana, a Aviagen® América Latina, que fornece material genético sob a forma de pintos de um dia e ovos incubáveis para produtores de frango em toda a região, está preocupada com a saúde e o bem-estar dos colaboradores e se esforça para cuidar de todos.
“Os produtores de alimentos usam nosso material genético para produzir frango nas comunidades locais,” explica Ivan Pupo Lauandos, presidente da Aviagen América Latina. “Por exemplo, uma remessa de dois paletes de pintos importados para os países latino-americanos produz, aproximadamente, 4.500 toneladas de carne de frango para os consumidores,” salienta Lauandos. “O fornecimento de uma proteína de qualidade como o frango contribui para uma dieta saudável e fortalece o sistema imunológico, fundamental na luta contra o vírus da Covid-19”.
Infelizmente, os cancelamentos de voos, as limitações nas rotas comerciais e outras restrições de exportação, bem como as restritas viagens terrestres, têm prejudicado a capacidade logística em diversos países do mundo, o que, por sua vez, impacta severamente o suprimento global da proteína de frango.
Ferramentas de vendas – combatendo os desafios
A Aviagen segue comprometida com a segurança no fornecimento de alimentos, e desenvolve estratégias para manter a cadeia de suprimentos em funcionamento durante ameaças, como: doenças de aves, problemas aéreos, desastres naturais e, mais recentemente, a pandemia do novo coronavírus. Uma das medidas é ter diferentes bases de suprimento em diversos continentes, o que auxilia, em tempos difíceis, como durante surtos sanitários ou desastres, em qualquer país. Muitas dessas bases, incluindo o Brasil e a Colômbia, alcançaram a compartimentação, o que significa que as aves são transportadas desde um conjunto de “compartimentos”, oficialmente aprovados como livres de Influenza Aviária e seguros para o transporte. Além disso, o programa de biossegurança da empresa ajuda a manter os patógenos prejudiciais fora da cadeia de suprimentos.
Força em números
Outra ferramenta de exportação da Aviagen, que provou ser fundamental durante a atual pandemia, é formar alianças com profissionais do setor, bem como organizações governamentais e do agronegócio, trabalhando juntos para encontrar soluções inovadoras para os problemas de exportação.
Como um exemplo, muitos voos na América Latina foram cancelados devido à pandemia. A Aviagen trabalhou diretamente com as companhias aéreas através de despachantes para encontrar opções disponíveis e entregar o material genético a seus clientes. Para as aves importadas do Reino Unido, existe um requerimento de Certificado Sanitário, assinado na saída do aeroporto pelos médicos-veterinários oficiais. Este requerimento representava um problema, pois vários departamentos foram fechados devido à Covid-19. Para contornar esse gargalo, a Aviagen América Latina trabalhou em conjunto com a Embaixada Britânica no Brasil para intermediar a situação com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), no Brasil, e com o Departamento de Meio Ambiente, Alimentos e Assuntos Rurais (DEFRA), no Reino Unido.
“Acredito na importância do negócio e que é necessária uma ação conjunta para que a indústria avícola supere os obstáculos apresentados pela crise da Covid-19. Como empresa, nossa missão é ajudar nossos clientes – produtores avícolas na América Latina – a colocarem comida em todas as mesas das famílias em suas comunidades locais”, observa Lauandos.
Ajudando um ao outro
“A melhor ferramenta que temos é a determinação dos produtores em ajudar uns aos outros, para o melhoramento do setor como um todo, e das pessoas que dependem de nós”, comenta Jan Henriksen, CEO da Aviagen.
Para as empresas de melhoramento genético de aves, a cooperação pode ser realizada por meio do compartilhamento de espaços de carga em uma companhia aérea ou reunindo recursos para melhorar o manejo da saída de pintos, com pontos de recebimento em todo o mundo. Colocando isso em prática, a Aviagen recentemente colaborou com uma companhia aérea, agentes aduaneiros e ministérios agrícolas de diferentes países para enviar com êxito 168.760 matrizes para três clientes em Bangladesh.
A ação teve início quando a Aviagen e sua empresa-irmã Hubbard receberam pedidos de três diferentes clientes em Bangladesh, que precisavam do envio de aves originadas na França, Holanda e Estados Unidos. Contudo, seis semanas antes do embarque, restrições causadas pela pandemia impediram que as rotas de exportação pudessem ser usadas.
“Contatamos a Qatar Airways Cargo para discutir este dilema, e a ideia proposta foi combinar os pedidos de embarque dos três clientes em uma única remessa, desviando um voo que vai de Doha, no Qatar, para Hong Kong, com uma parada em Bangladesh para a entrega das aves”, lembra Henriksen. “Nossa equipe trabalhou dia e noite por semanas – comunicando-se remotamente via Zoom com nossos especialistas em exportação ao redor do mundo, embaixadas, companhia aérea, despachantes aduaneiros e outros para planejar a logística dessa complexa operação”.
Henriksen ainda enfatiza: “Como em todas as remessas de pintos de um dia, nossa prioridade era com a saúde e o bem estar das aves durante o voo. Para cada remessa exportada, nossos pintos de um dia são mantidos bem hidratados e a temperatura e o fluxo de ar são controlados de perto. No entanto, devido ao grande volume de pintos nesse voo foi necessário prestar atenção extra a essas condições. Dispositivos GPS especiais foram usados para medir e registrar suas temperaturas, enviando esses dados para especialistas em terra que estavam em comunicação com o piloto para os ajustes necessários. Para proteção adicional, um responsável esteve com as aves cuidando e monitorando as suas condições durante o voo”.
Unidos permanecemos
Agora, mais importante do que nunca, a indústria avícola deve se unir. “Estamos vivendo um momento decisivo, em que a história nos julgará com base em nossa capacidade de coordenar esforços através das fronteiras, governos e indústria para o bem das pessoas”, enfatiza Henriksen. “Trabalhar juntos para alcançar os mesmos objetivos nos ajudará a superar as dificuldades atuais, bem como quaisquer obstáculos que surjam no nosso caminho. Devemos continuar nos unindo como um forte setor e alavancando o imenso talento, conhecimento e desejo de fazer a diferença e sustentar a todos agora e pelas próximas gerações”, conclui Henriksen.
Assessoria de Imprensa
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Fonte: cargonews.com.br