Na véspera, o dólar subiu 1,42%, vendido a R$ 3,7617.
O dólar opera em queda nesta quinta-feira (11), após a pesquisa Datafolha de intenção de votos para o segundo turno da eleição presidencial e influenciado pela trajetória da moeda norte-americana no exterior.
Às 9h23, a moeda norte-americana caía 0,64%, vendida a R$ 3,7378. Veja mais cotações.
O feriado doméstico na sexta-feira e o ambiente de maior cautela no exterior, entretanto, podem promover ajustes durante a sessão local, segundo a Reuters.
O Banco Central realiza nesta sessão leilão de até 7,7 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de novembro, no total de US$ 8,027 bilhões. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.
Na véspera, o dólar subiu 1,42%, vendido a R$ 3,7617, repercutindo declarações do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) sobre a reforma da Previdência e Eletrobras.
Ajustes nas perspectivas
Desde agosto, a moeda norte-americana vinha se mantendo acima de R$ 4, em meio a incertezas sobre o cenário eleitoral e também ao cenário externo mais turbulento, o que fez aumentar a procura por proteção em dólar.
A expectativa de que a cautela iria predominar nos mercados foi substituída por ajuste de posições nos últimos pregões, em meio ao resultado das últimas pesquisas eleitorais antes do 1º turno.
O mercado prefere candidatos com viés mais reformista e entende que aqueles com viés mais à esquerda não se enquadram nesse perfil. E, diante do resultado do 1º turno, o mercado entende que o país poderá ser governado por alguém com o perfil adequado à sua preferência.
A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2018 permaneceu em R$ 3,89 por dólar, segundo previsão de analistas de instituições financeiras divulgada por meio de boletim de mercado pelo Banco Central nesta semana. Para o fechamento de 2019, ficou estável em R$ 3,83 por dólar.
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