A Black Bee Drones, campeã de uma das maiores competições mundiais, fará demonstrações com uso de drones para reconhecimento facial, aplicações na segurança, resposta a estímulos sonoros e muito mais
A DroneShow, uma das maiores feiras de drones do mundo, que acontece de 25 a 27 de junho, terá entre os destaques a presença da Black Bee Drones, um dos Projetos Acadêmicos de Competição Tecnológica da Universidade Federal de Itajubá (Unifei). A equipe, que visa estimular o desenvolvimento de tecnologias úteis para solucionar problemas do cotidiano com o uso de um drone, conquistou o primeiro lugar na International Micro Air Vehicle Competition and Conference (IMAV) 2018, realizada na Austrália, em 2018.
Durante os três dias da DroneShow eles irão realizar algumas aplicações que são típicas da competição mundial e outros desafios que podem ser facilmente adaptados para situações do dia a dia. Entre as demonstrações estão: os drones para reconhecimento facial e de objetos. Estes são os mais comuns na resolução de problemas cotidianos, por exemplo, para identificar criminosos e durante perseguições de automóvel ou na fiscalização para controle do tráfego.
“A aplicação para objetos funciona por meio de postos-chave na imagem capturada pelo drone e comparadas com o objeto em questão. Caso haja reconhecimento, o drone executa um movimento de acordo com a posição deste objeto na imagem. Já os equipamentos para reconhecimento facial funcionam como o anterior, porém ao invés de seguir um objeto previamente especificado é programado para captar o rosto mais próximo detectado”, explica o engenheiro de hardware, Wanderson Andrade, capitão da equipe.
O grupo também irá apresentar o projeto “Corda”, um algoritmo desenvolvido para o IMAV 2018, onde o drone deve “seguir” uma corda alocada no chão formando um caminho. O equipamento percorre esse caminho autonomamente, indicando o melhor percurso a ser seguido no trajeto. O público também poderá ver uma forma alternativa para controlar o drone: a aplicação de resposta a estímulos sonoros. “Nesse caso, o computador de solo, onde está rodando o sistema, identifica uma frequência específica que dispara algum comando para o drone. Essa aplicação também pode ser usada com drones de segurança que executam uma missão após o sistema identificar o som de um alarme, por exemplo”, detalha.
“A feira é uma ótima oportunidade de fazermos contatos, além de trazer muita visibilidade para a equipe e para os projetos da Universidade. A nossa presença também é importante para disseminar e levar ao público presente conhecimento sobre as novas tecnologias e inovações do setor de drones, estimulando engenheiros, agrônomos, técnicos, estudantes e futuros profissionais da área para este mercado que cresce ano após ano”, diz Andrade.
Assessoria de Imprensa
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