Com panorama para crescimento de 4,4% ainda em 2018, o comércio internacional deve ser uma das principais preocupações do próximo governo
Um ano eleitoral traz consigo uma série de expectativas e especulações a respeito dos novos rumos do país, especialmente no comércio exterior, eixo fundamental para o crescimento econômico brasileiro. Com perspectiva de crescimento de 4,4% ainda em 2018, o comércio mundial de bens é uma das principais preocupações do próximo governo para alcançar desenvolvimento econômico.
Em uma retrospectiva de 2017 as exportações aparecem como um dos motores que fizeram o PIB brasileiro crescer após dois anos seguidos de recessão. Em 2018, mesmo com os percalços na economia nacional, avanços importantes apontaram para melhorias econômicas, principalmente no que diz respeito a modernização dos processos. “O Novo Processo de Exportação, por exemplo, diminuiu o número de etapas e exigências, reduzindo os custos e o tempo, favorecendo a competitividade das empresas nacionais dentro do cenário global de comércio”, explica Marcus Vinícius Tatagiba, diretor da Associação Brasileira de Consultoria em Comércio Exterior, a Abracomex.
Porém, para o próximo governo, algumas mudanças ainda precisam se estabelecer, como o aprofundamento das relações comerciais com outras nações e a redução da taxa tributária, um dos principais questionamentos para quem trabalha no segmento.
Na opinião do especialista e consultor Marco Silva, para o Brasil atingir o seu protagonismo no comércio internacional é fundamental o alinhamento entre as demanda dos gestores do setor e as propostas governamentais. “Tanto do ponto de vista fiscal quanto logístico, o Custo-Brasil acabam interferindo de maneira negativa no comércio exterior brasileiro, fazendo com que empresas nacionais não sejam capazes de competir com seus pares internacionais”, explica Silva.
Assessoria de Imprensa
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