ENASERV 2019 reúne, em São Paulo, governo e iniciativa privada para discutir as principais questões do setor
“Serviços no Brasil é hoje um segmento de muita importância, nós ainda não percebemos a sua total dimensão e precisamos evoluir bastante nessa área para impulsionar o comércio exterior brasileiro. Ocupamos o 27º lugar no ranking de exportações, o que não condiz com a nossa economia”. A afirmação é do presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, durante a abertura do Encontro Nacional de Comércio Exterior de Serviços (ENASERV 2019), nesta terça-feira (16), em São Paulo.
Castro falou ainda sobre a necessidade de encontrar uma forma para que o País volte a exportar serviços de engenharia. “No passado, no primeiro ENASERV não tínhamos uma experiência de sucesso para apresentar, mas apesar de a realidade ser diferente hoje, praticamente não há exportações de serviços. Precisamos de financiamento para criar a cultura exportadora de serviços”, frisou.
Para o secretário Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Marcos Prado Troyjo, o Brasil não pode fechar os olhos para este tema. “É uma satisfação para o Ministério da Economia participar do ENASERV. É uma oportunidade para ouvirmos as demandas da iniciativa privada para que possamos estabelecer políticas que promovam a competitividade do setor”, afirmou.
“Uma das principais prioridades do governo é a agenda de produtividade. É impossível falar de produtividade e não entrar no mérito do comércio exterior e, hoje, o ENASERV é um dos eventos fundamentais para se discutir as questões que visem o incremento do comércio exterior de serviços”, afirmou o secretário de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, Lucas Ferraz, que também participou do evento.
O vice-presidente da Fecomércio SP e presidente da Associquim/Sincoquim, Rubens Medrano, também participou da abertura do encontro e em sua apresentação criticou a atual carga tributária que incide sobre o setor exportador. “A complexa carga tributária brasileira é um dos entraves que desestimulam o investidor a aportar recursos em negócios de exportação de serviços”, afirmou.
O encontro prossegue até às 17h30 de hoje, no Teatro Raul Cortez, da Fecomércio, e ainda estão previstos os seguintes painéis: Serviços viabilizando a exportação de bens e propostas para maior competitividade; O aumento da inserção do Brasil no comércio internacional de serviços; Plataformas de serviços na exportação; Disrupção nos meios de pagamentos internacionais. Serão apresentados ainda cases de sucesso, como os da Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos – ABRAGAMES.
Assessoria de Imprensa
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