Num cenário completamente imprevisível, gestores conseguem controlar melhor seus recursos para se manter forte independente do que está por vir no Brasil
Pesquisas recentes mostraram que o Brasil caiu 3% no índice de produtividade, que é um comparativo entre países de todo o mundo e tem os Estados Unidos como referência. Num momento onde o cenário é incerto e os negócios estão apenas “andando de lado” no gráfico que mede o crescimento, ser produtivo é questão de sobrevivência.
Tentando identificar as causas destes índices, muitos gestores e líderes têm se deparado com algumas causas. Recentemente, a Simone Vertoni, gestora de Tecnologia da Informação da UPL Brasil, empresa do setor agrícola presente em 140 países, se viu em situação onde um membros da sua equipe estavam obtendo baixo desempenho numa determinada tarefa. “Percebi que alguns problemas crônicos estavam acontecendo e isso estava afetando o desempenho do departamento como um todo”. Na prática o que Vertoni descobriu foi que o baixo desempenho era resultado do gasto de tempo com uma tarefa que ele não deveria realizar.
No atual cenário político econômico de incertezas, os negócios que querem se manter a frente não se permitem mais errar na gestão. “Notamos que em muitas empresas líderes de mercado, ainda se perde muito tempo com tarefas que não fazem nenhum sentido para o negócio”, afirma Tiago Hungria, fundador da WeAudit, empresa de auditoria especializada em auditar faturas de telefonia com emprego de tecnologia. “Mensuramos o tempo médio que empresas gastavam tentando auditar por conta própria suas contas e, em média, 100 horas por ano de trabalho eram gastos com pouco ou nenhum resultado prático” cita Tiago.
Este era justamente o caso da UPL. “Nosso ramo é agricultura e precisamos ter um telefonia que funcione para os nossos mais de 100 colaboradores presentes no campo” revela Simone, “Mas não éramos nada bons em controlar todas estas linhas telefônicas” conclui ela.
A cultura empresarial do Brasil costuma tentar aproveitar todo o tempo do colaborador, não importando o que ele está fazendo. Mas a decisão de ser pragmático e chamar quem entende daquele assunto, é mais uma situação onde o gestor tira seus funcionários de funções aleatórias e o posiciona onde deve estar: naquilo que é o foco do negócio.
Hungria destaca que o movimento de empresas mudando este cenário vem ganhando proporção. “Gestões modernas estão cada dia mais preocupadas em ter sua equipe focada só no que a empresa deve produzir de fato, deixando para que parceiros do negócio cuidem das situações aleatórias”. Algo que foi muito facilitado com mudanças recentes na lei.
Esta visão de foco e total relação das empresas apenas com o seu core business aumentou ainda mais nesta época de incertezas. Como país, a pluralidade e o fato de não existir somente uma vocação para a produção, faz com que este processo demore um pouco mais. Porém, vários segmentos estão evoluindo e servindo de exemplo para que sejamos um país muito mais dinâmico e de fato produtivo, apesar do momento complicado.
Sobre a WeAudit:
Há 7 anos no mercado, a WeAudit é uma empresa de auditoria e gestão em telefonia. Fundada pelo especialista em Gestão de TI e negócios, ela auxilia na redução de custos, eliminando as burocracias e deixando o caminho livre para que os gestores possam focar naquilo que mais importa para o seu negócio: Crescer.
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