Por Richard W. Sanchez, julho de 2020.
Brasil, Estados Unidos, Exportação, Inteligência comercial, Richard W. Sanchez
Sejamos sinceros, se você dirige, sendo sensato, você hoje ousa a ir a uma cidade, ou até mesmo a um bairro mais distante aí no Brasil que nunca visitou, sem um GPS ou aplicativo como o Waze?
Creio que não!
Então a pergunta é: como você fabricante/empresário/produtor pode querer exportar para os Estados Unidos, sem conhecer a cultura e a língua do país que é o mais competitivo do mundo, sem também conhecer a indústria que você tem como target?
E por que me expresso como indústria e não como mercado? Se você não sabe a diferença, é porque não conhece a cultural comercial americana. Isto posto, você precisa de um Serviço de Inteligência Comercial e Setorial. Primeiro você tem que entender o lado cultural americano. Tudo aqui nos Estados Unidos, você pensa em termo de indústria, e não de mercado. É falado o seguinte:
Quando você entende a indústria, você entende o mercado mas a recíproca não é verdadeira. No meu entender, esse é um dos maiores erros dos brasileiros que querem uma fatia do mercado americano no segmento que eles almejam.
Mas como fazer para reduzir o meu risco? Como fazer para conhecer o mercado que desejo entrar nos Estados Unidos? Pergunta você!Como funciona um GPS? Você tem que saber onde está e para onde quer ir! Da mesma maneira, você tem que saber quem você é, não só em termos financeiros, produtivos, estrutural e estratégicos, mas também saber onde quer ir.
Com um bom relatório, por mais raso que seja, um Serviço de Inteligência Comercial e Setorial, lhe dará condições de tomar decisões precisas, aumentando suas chances de sucesso ou diminuindo os riscos, como queira colocar. Tomemos como exemplo, um brasileiro que vem à Miami, Orlando, NY, ou qualquer outra cidade.
Hoje com a quantidade de brasileiros que moram aqui, com certeza ele vai encontrar um amigo. Nada contra o amigo, mas quem é ele? Eles dão uma volta sábado à tarde no shopping. Pasme você, ele acha o shopping cheio.
Na impulsividade, influenciado pelo amigo, na experiência de ir e vir aos States como turista, isso quando vem, decide abrir uma loja naquele shopping, arcando com aqueles contratos caros e severos de shopping, ou de malls, como chamamos aqui. Advinha o que acontece depois? Sabe quantas vezes já vi isso?
O brasileiro esquece que a indústria do segmento que ele deseja comercializar, com certeza, deve ser super organizada, e as informações essenciais para as devidas decisões, estão disponíveis para ele ter em mãos, mediante um serviço de Inteligência Comercial e Setorial.
O que o serviço de Inteligência Comercial e Setorial irá mostrar para esse que quer abrir uma loja? Irá mostrar o quanto ele deverá faturar por pé-quadrado, quanto deve faturar por funcionário, horário de pico, sazonalidade, compliances da indústria, política de retorno, tipos de promoções, e por aí vai.
Se não vai acontecer como aconteceu recentemente com um famoso restaurante brasileiro, que trouxe na bagagem a vaidade, abriu um ponto em Miami, investiu milhões de dólares, fechou meses depois, e ainda teve a ousadia, esse é o melhor adjetivo que encontro para manter a minha elegância, de dizer que Miami não tem dinheiro!
Eu digo o seguinte, pode não ter tido dinheiro dentro do estabelecimento dele! Se você for exportador de produto, a Inteligência Comercial e Setorial irá mostrar os players, tipos de embalagens, as feiras, os compliances e regulations, os canais de distribuição, o tamanho do mercado, concorrentes, promoção, preços, o nicho que você pode alcançar, enfim, com um serviço de Inteligência Comercial e Setorial, assim como o uso de um aplicativo, caberá você obedecer a voz de comando ou não, porque o destino final será apontado.
Diferente do GPS ou Waze quando você decide não seguir, que a voz entra dizendo recalculando, que você dirige uns quarteirões a mais, ou busca a próxima saída para retornar, na vida real, quando você decide seguir o caminho próprio porque a vaidade o cega, se lançando nos Estados Unidos, o recalcular é caríssimo. Muitos perderam o ponto de retorno, e voltaram com tudo e todos para o Brasil. Pode acreditar!
Um outro benefício do Serviço de Inteligência Comercial e Setorial nos Estados Unidos, contrário também ao GPS que diz em quantas horas você vai chegar, e como sabido os resultados aqui são demoradíssimo, é poder mostrar ao potencial exportador brasileiro se vale a pena ou não exportar.
Se por acaso você decidir não mais exportar para os Estados Unidos, ou escolher outro país, ou até mesmo não mais exportar, mas incrementar suas vendas dentro do grande Brasil, meus respeitos e parabéns!
Richard W. Sanchez- Consultor. Operando exclusivamente com o Brasil desde 1991. Especialista em Marketing e Vendas por atacado dentro dos EUA
Canal de Consultoria e Negócios com os EUA http://www.tinyurl.com/RWSYTch
O post Não pense em exportar para os EUA sem Inteligência Comercial e Setorial apareceu primeiro em CargoNews.
Fonte: cargonews.com.br