Tenho acompanhado, desde o início da minha jornada no mundo em Comércio Exterior, há 25 anos, as mudanças dos processos e procedimentos na área, como também no mundo em geral, que a tecnologia vem ocasionando.
Como entusiasta da tecnologia, que sou, observando de perto as mudanças cotidianas solicitadas pela dinâmica de negócios mundiais, sendo testemunha das implementações do Siscomex Importação, do Radar, do Siscomex Trânsito, do Siscarga, do Siscoserv, do Programa OEA e agora do PUCOMEX. Ah, levando ainda em consideração as crises, catalisadores dos processos acima citados, como a de 2001, a de 2008, a de 2014 que dura até hoje, que se somam à pandemia que estamos atravessando.
Podemos entender que as mudanças introduzidas por esta medidas inovaram, otimizaram processos, a cultura, agilizaram e/ou validaram as escolhas e a intervenção estatal neste fenômeno aduaneiro.
Ainda, sobre este período, aprendi através da minha formação em Direito, mais exatamente no aspecto de cientista social, a observar o comportamento humano e suas relações interpessoais. Aqui reside um campo fértil para aprendizados sobre o uso da tecnologia e seus efeitos, tais como resistência ao uso, adaptações de procedimentos, mudança de cultura e os reflexos em todos os intervenientes de Comércio Exterior.
Desde sempre, tenho como propósito a colaboração na melhoria da qualidade nas relações de todos os agentes em comércio exterior, tanto em minhas atividades jurídicas, quanto em minhas atividade empreendedoras.
Desta última é que surgiu meu entendimento de que o Comércio Exterior é a troca de cultura, Know how, visão de mundo e experiência de vida entre os seres humanos, através dos serviços e produtos nele envolvidos.
Uma das maneiras de externar este propósito na área, junto com meus parceiros, concebemos a plataforma ICustoms, também baseamos a plataforma no Capitalismo consciente e seus reflexos em todos os stakeholders envolvidos. Utilizamos conceitos sobre a busca da utilidade constante desta solução, com visão de abundância do mercado, acessibilidade às oportunidades e eficiência na aplicação de recursos nas atividades de Comércio Exterior.
Ah …Antes de prosseguir … nós consideramos como Capitalismo consciente a atividade da livre iniciativa com o cuidado e empatia em atender as necessidades de todos os envolvidos nesta atividade de forma equilibrada, ou seja, que nossas ações sejam direcionadas levando-se em conta os interesses dos nossos colaboradores, acionistas, fornecedores, clientes, da nossa comunidade, da legislação e da sociedade como um todo.
Assim, procuramos tornar a ICustoms numa ferramenta de inclusão digital e de democratização de oportunidades de negócios dos prestadores e tomadores de serviços em Comércio Exterior. Enfim, esperamos que a ICustoms seja uma opção viável financeiramente para os médios, pequenos e grandes players continuarem atuando.
Enfim, contei esta jornada empreendedora para ilustrar aos nobres leitores que:
a) o Comércio Exterior é dinâmico e seus fenômenos cada vez são mais velozes;
b) a melhor resposta para tal velocidade é a otimização de processos e procedimentos através da tecnologia, ainda mais no crescente mundo digital, em virtude de sua eficiência e eficácia e sua escalabilidade mundial;
c) para chamar a atenção da necessidade de acompanhamento diário das relações que o Comércio Exterior desenvolve e suas tendências e;
d) da importância a adaptação rápida às novas demandas e as novas ferramentas de interação social.
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Fonte: cargonews.com.br