Certificado Halal, que garante a procedência alimentar adequada aos muçulmanos, é a porta de entrada para a exportação para diversos países
O Ramadan é o nono mês do calendário islâmico, época mais sagrada para os muçulmanos. Entre outras atividades, esses, que seguem a lei islâmica, também chamada de Shariah, jejuam entre a alvorada e o pôr do sol, não consumindo qualquer tipo de comida ou bebida nesse período, inclusive água.
Para respeitar a tradição secular do povo islâmico, e também conquistar espaço no mercado internacional, a Vapza Alimentos – empresa que fabrica produtos embalados a vácuo e cozidos a vapor – conquistou a Certificação Halal. O selo, que é emitido por uma entidade certificadora reconhecida por países islâmicos, atesta que determinada empresa segue os requisitos legais baseados na Shariah quando produz e comercializa alimentos.
Uma das especificações que a certificação exige é que durante o abate do animal, sua face esteja voltada para a Meca, o que é seguido pelos frigoríferos fornecedores da Vapza. Outros processos são igualmente importantes, como o fato de a faca estar bem afiada e não ser amolada em frente ao animal, ele não estar com sede no momento que antecede o abate, o corte ser no pescoço em um movimento de meia-lua, entre outros.
Os muçulmanos podem comer frutos do mar, algo que eles já consideram purificados, e outros tipos de carne, exceto suínos, pois são considerados impuros. Por esse motivo, a linha de produção da Vapza baseada na Certificação Halal passa por processos de limpeza e análise constante, garantindo a não existência de contaminação cruzada com ingredientes de procedência suína.
Enrico Milani, CEO da Vapza Alimentos, explica a importância de obter a certificação. “Conquistamos o selo Halal em 2014 e até hoje somos certificados para atuar a partir dos preceitos islâmicos, o que nos fortalece como marca e também nos posiciona no comércio exterior. Temos atualmente mais de 42 produtos no portfólio que atendem às determinações do Shariah. Além disso, não só preservamos os ingredientes de qualquer contato ou contaminação cruzada com a carne suína, como também fazemos isso com o álcool, também proibido para os muçulmanos”, comenta Milani.
A Vapza também segue outras normas de gestão da qualidade aplicáveis à Certificação Halal e que atendem as exigências dos países do Golfo, validada por órgãos oficiais como o GAC. Entre os requisitos, atender as normas de gestão da qualidade como boas práticas, análise constante para verificação de contaminação cruzada e certificação de que não haja nenhum item definido como Haram, itens de consumo ilícito de acordo com o Islamismo.
O instituto Pew Research Center realizou mais de uma década de pesquisas globais sobre religião, e afirma que os islâmicos já representam mais de 1,8 bilhões de pessoas em todo o mundo. Outra estimativa é a de que essa seja a religião mais popular da Terra em até 40 anos, ultrapassando o cristianismo. O país com maior quantidade de muçulmanos no mundo é a Indonésia, com 90% da população islâmica, seguida por Paquistão, Turquia, Catar, Índia e Egito, entre outros localizados principalmente no Oriente Médio, norte da África e sul da Ásia.
Assessoria de Imprensa
O post Ramadan e comércio exterior: empresa brasileira de alimentos se adequa às premissas islâmicas para exportar apareceu primeiro em CargoNews.
Fonte: cargonews.com.br