Levantamento da startup Eu Entrego mostra que os dois maiores municípios brasileiros são os que mais têm áreas perigosas
Realizar entregas é uma atividade essencial. Isso porque a pessoa está carregando um item que é destinado a outra e pode ter um valor financeiro e/ou simbólico alto. Por conta disso, há regiões que demandam maior atenção e cuidado, como mostra levantamento da Eu Entrego, startup de entregas colaborativas.
A empresa fez uma análise em sua base de dados de entregas em 2020 e identificou que as cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo são as que têm mais zonas de risco aos entregadores. Além delas, Salvador e Maceió, capitais da Bahia e de Alagoas, respectivamente, também enfrentam esse problema. Em contrapartida, Florianópolis (Santa Catarina), Curitiba (Paraná) e Brasília (Distrito Federal) são as cidades com menores áreas de risco para os entregadores da Eu Entrego.
O ranking vai ao encontro de pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) em 2019. A entidade identificou que Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia são os estados com mais problemas nas entregas das lojas virtuais, enquanto que Distrito Federal, Santa Catarina e Paraná são as que enfrentam menos dificuldades.
Na região metropolitana de São Paulo, especificamente, as áreas com maior risco são Perus, Taboão da Serra, Itaim Paulista, Brasilândia e Vila Jaguará. Já áreas nobres da capital paulista, Pinheiros, Vila Madalena, Vila Olímpia, Lapa e Brooklin Paulista estão entre as mais seguras.
Para diminuir os riscos nas entregas, as principais medidas contemplam utilização de carros de passeio sem identificação pelos entregadores e monitoramento em tempo real pela plataforma. Além disso, a Eu Entrego estimula a participação de entregadores que residem nestas regiões, uma vez que já são rostos conhecidos dos moradores.
“É natural que as grandes metrópoles tenham maiores áreas de risco para os entregadores. Contudo, adotamos medidas para minimizar os perigos tanto para nossos clientes quanto, principalmente, para nossos entregadores. Buscamos meios de alocar pessoas dessas comunidades, garantindo maior circulação e até uma fonte de renda a mais para a região”, explica Vinicius Pessin, CEO da Eu Entrego.
Assessoria de Imprensa
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Fonte: cargonews.com.br