A Superintendência do Porto do Rio Grande realizou nesta sexta-feira, 28, um balanço do ano de 2018. No quesito movimentação, até o dia 30 de novembro o crescimento estava na casa dos 6% e na gestão foram realizados grandes avanços como a renovação da licença ambiental de operação. A SUPRG que desde 2017 gerencia o sistema hidroportuário do Rio Grande do Sul também fecha o ano entregando o Porto de Pelotas em uma nova realidade.
“O Porto do Rio Grande não é, ainda, um concentrador de cargas de vários Estados do Brasil. Nossa carga é prioritariamente a produção do Rio Grande do Sul. Nesse sentido, analisamos os recordes obtidos não só pela alta capacidade do porto como também de uma produção gaúcha forte e respeitada mundialmente”, avalia o diretor superintendente Janir Branco. O complexo portuário em Rio Grande movimenta produtos com mais de 90 países em muitas rotas comerciais. “O porto é competitivo pela agilidade imposta pelos terminais privados, tarifas diferenciadas e condições favoráveis à exportação”, explica Branco.
São vários produtos que se destacam no porto, como a soja, que representa cerca de 40% de tudo que é movimentado no complexo, e os rodantes. O crescimento do movimento de automóveis mostra o potencial de consumo retornando ao Estado e ao país. “Porto é a balança da economia. O Estado é um exportador por natureza e isso é saudável à economia. Precisamos avançar ainda mais. Garantir segurança na navegação, homologar calados mais profundos e tornar o complexo verdadeiramente o concentrador de cargas do Conesul”, diz Branco.
Licença Ambiental
Desde 2013, o Porto do Rio Grande trabalhava no processo de renovação de sua Licença de Operação. O documento que é emitido pelo Ibama que garante uma operação mais segura ao meio ambiente foi renovada em 2018. “Foi uma grande vitória. Praticamente dobramos o orçamento da Divisão de Meio Ambiente ao longo dos últimos anos para garantir que todos os programas ambientais fossem contratados e implantados. Não economizamos recursos na proteção ao meio ambiente para garantir o desenvolvimento sustentável”.
SPH
Em abril de 2017, a Superintendência do Porto do Rio Grande passou a executar os serviços da extinta Superintendência de Portos e Hidrovias. “A integração do sistema hidroportuário é essencial ao desenvolvimento do Estado. Desde que assumimos as funções de outros portos, vimos, por exemplo, o Porto de Pelotas renascer do ostracismo e o aumento considerável de utilização da hidrovia gaúcha”, afirma ele.
Recordes
Desde 2015, o Porto do Rio Grande vem obtendo novos recordes de movimentação. “Encerramos esse ciclo com três recordes históricos já consolidados e mais um que deverá ser confirmado nos primeiros dias de 2019. Não ficamos acomodados e fomos atrás de novas cargas, de viabilizar projetos e propiciar um ambiente que o segmento empresarial e produtor pudesse ter a confiança para utilizar o porto como seu ponto de partida para ganhar o mundo. Acredito que entregamos um ambiente muito mais favorável ao desenvolvimento ao final deste ano”, conclui Branco.
Assessoria de Imprensa
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