Por Valéria Vilela*
No Brasil as eleições trouxeram uma euforia ao mercado financeiro a equipe do novo governo tem pela frente desafios como a reforma da previdência. As escolhas anunciadas de ministros, especialmente a de Sérgio Moro, ajudaram a moeda americana a perder força. Com relação aos negócios do café os fundos e as estratégias com o produtor comercializado ainda em sua grande maioria como commodities houve reações no mercado financeiro de futuro. Os valores pagos no mercado físico ainda são distantes dos desejados pelos cafeicultores que precisam cobrir os custos com a produção, mas já ficaram otimistas com a leves altas logo nos primeiros dias após o segundo turno.
A reação positiva do mercado físico também ocorreu no mercado financeiro em Londres e em Nova Iorque, bolsas que negociam grandes volumes dos cafés arábicas produzidos no sul de Minas.
As posições do governo Americano com relação a China também favoreceram o agronegócio brasileiro e pode sinalizar uma outra direção nas negociações nos próximos meses.
Ao olharmos para 2019, podemos perceber que os negócios com o café, que estiveram muito estáticos em 2018, vão ter dias diferentes principalmente com divulgação de que Colômbia, América Central e a Ásia não vão conseguir colocar no mercado a produção que esperavam.
As eleições americanas e a criação de postos de trabalhos nos Estados Unidos em setembro foram notícias que ajudam a entender melhor como vão ser as propostas comerciais e as negociações do mercado físico para a cafeicultura de bebidas, inclusive os cafés especiais.
Grãos de alta qualidade vem sendo encontrado nas lavouras de altitudes do sul de Minas e sendo destaque nos concursos que aumentam as disputas pelas sacas de bebidas especiais e e exóticas. Os compradores descobriram um filão para agregar mais ao comércio de café e o produtor entendeu que encontrar os talhões diferentes faz muita diferença no bolso.
A Semana Internacional do Café em Belo Horizonte se consolidou como o encontro do mercado comprador e o produtor diminuindo as distancias entre quem planta e quem toma o café mineiro no mundo.
O amor e o afeto das cozinhas das nossas avós está mais presente que nunca na hora de tomar um bom café e as cafeicultoras estão mostrando que o café gerenciando com batom tem nuances de ações sociais que mudam realidades. Vencemos 2018 que chegue 2019 um ano estamos esperando com muita esperança e desejos de bons negócios.
* Valéria Vilela, jornalista, escreve há 8 anos sobre café semanalmente como colaboradora em veículos do agronegócio.
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